EXTRA 300
FUNTANA 50
Aqui ficam mais uns registos fotográficos de aviões novos que voaram neste fim de semana no Paúl da Serra. O nível de qualidade está a aumentar bem como o grau de exigência de preparação e de material. Alguns destes aviões estão equipados com motores a 4 tempos, mais potentes e com um som absolutamente fantástico, nada tem a ver com o motor a 2 tempos, simplesmente fantástico. O tamanho, a agilidade, o som, o realismo, tudo isto faz-nos imaginar um pouco o que será o aeromodelismo mais a sério. Apesar desta "evolução" estamos ainda no princípio do aeromodelismo amador, dado à nossa realidade se calhar nunca iremos passar daqui, não obstante o que interessa são os momentos de prazer que passamos, não há dúvida que são momentos bem relaxantes.
Apesar dos amargos, que sempre teimam em aparecer, vale sempre a tarde lá em cima. Desta vez o foi o Extra, o motor calou-se depois da decolagem, pouca velocidade e vento por trás foi o suficiente para trazer o avião abaixo numa zona menos boa, buraco numa asa e trem aberto, podia ser pior, mas se nada tivesse acontecido seria o ideal.
Estes aviões não foram feitos para grandes voos a planar, sem motor são tipo pedra, onde o motor vai abaixo descem, muito dificilmente planam grandes distancias, por isso mais vale ter um motor bom e bem afinado a fim de evitar grandes "amolgadelas".
Seja lá como for os aviões foram feitos para voar, voar e aterrar. Bom seria que quando vêm para baixo viessem sempre de uma maneira suave o que nem sempre acontecesse. Coisas inerentes ao aeromodelismo, nada a fazer, somente cruzar os dedos ou ter muito cola....
Apesar do grau de dificuldade e desde que estejam bem equilibrados e motor afinado tornam-se bastante dóceis e até "fáceis" de pilotar,
6 comentários:
Bom dia.
Queria pedir a quem utilizar a pista conhecida como o "porta - aviões" (saída à direita no início do troço que dá acesso ao Fanal), que não deixasse qualquer espécie de lixo na pista (pastilhas elásticas por exemplo). Não gostaria de voltar a limpar, um património natural de todos nós e por nós deve ser preservado.
Abraço,
Nuno Martins
Sim senhor é assim mesmo, estou perfeitamente de acordo!!
Não só pastilhas elásticas como também outros tipos de restos que por lá encontramos.
E quando encontrar-mos algo que não pertença nem faça parte da natura em questão, não custa nada seguir o exemplo de civismo dado pelo amigo Nuno e fazer uma boa acção comunitária levando os "restos" para os seus devidos locais.
Somos nós que usamos, com mais frequência, aquele lugar especifico, "o porta-aviões", ora, se aparece lixo seremos nós os prevaricadores, logo temos a responsabilidade de o zelar, quanto mais não seja, pelo nosso bom nome ou simplesmente defender a imagem do grupo dos tipos dos aviões telecomandados.
Não querendo acusar ninguém por motivo A, B ou C (uma vez que encontramos hélices, baterias, partes de aviões entre outros “restos”) temos mais é que nos preocuparmos em deixar o local ou locais (não é só esse sítio que é usado pelos aeromodelistas) tal como o encontramos ou mais limpo ainda.
Somos nós que os usamos com maior frequência, elogiamos o sítio pela sua beleza natural, pelo silêncio, enfim tudo o que se adjectiva ao planalto…é claro que quando lá chegamos e encontramos um cenário destes surge sempre um sentimento de revolta.
Eu, por minha parte, assumo responsabilidades e o compromisso de ter ainda mais atenção a esta vertente ambiental e não só. Estas coisas têm de ser ditas, “engolidas” e digeridas.
Olá.
Claro, o objectivo é apenas deixar o alerta. Julgo que ninguém quer afinar um motor e ficar com um chiclete nas calças né? hehe Eu próprio já cheguei a encontrar restos meus de dias anteriores, que por distracção ou o vento levar para debaixo do carro, não os vejo.
Já basta a lixeira que a malta que vai para a serra aliviar os desejos sexuais, deixa em determinados lugares do Paúl :D
Abraço
Até Julho
Nuno
Até Julho Nuno, presumo que já estejas no continente... um abraço e que corra tudo bem.
Um post com base num tema desta natureza ira pôr muita gente a pensar se, um dia, em alguma ocasião, deixou lixo para trás.
Cada vez mais é um tema actual, uma preocupação crescente e constante esta questão do “lixo” que acabamos por deixar por ai.
As serras e os cantos que outrora não eram muito acessíveis devido a factores múltiplos tais como o transporte, estradas entre outros, estão, actualmente ultrapassados. As barreiras físicas já não existem e o acesso fácil (e muito bem) a essas zonas trás tanto de bom como de mau.
Bom para as pessoas que apreciam momentos de rara beleza e quietude, onde se sentem bem e que acabam por lá voltar para poderem sentir novamente essa invasão de paz que os assola nesses raros momentos. Mau para o ambiente porque depois de usufruírem daqueles sítios maravilhosos das sensações que os próprios descrevem como únicas, acabam por os desprezar com um simples gesto que é o de deitar uma simples beata para o chão, basta irmos a qualquer miradouro e olharmos, não para longe mas sim para o que fica por debaixo dos nossos pés, é incrível como as pessoas que se dizem pessoas são capazes de ai chegar, beber um sumo ou uma água e deitar a lata ou a garrafa (dou este exemplos porque acho que são os piores) para o chão num gesto de puro desrespeito por si mesmos e pelos que os rodeiam.
Já falamos tanto, já opinamos imenso, já nos esforçamos muito por tentar fazer com que este sentimento de responsabilidade chegue a todas as pessoas que tiram partido dos cantos e recantos desta região para que se sintam como se estivessem em casa, que usem como se um espaço dos próprios se tratasse, como se fosse algo que tivessem de guardar e cuidar para ser usado mais umas quantas vezes mas, infelizmente, basta entrar num qualquer sanitário público para vermos o interesse que as pessoas têm em zelar um espaço dessa natureza (não acredito que em casa as pessoas deitem restos de cigarro na sanita, não “puxem o autoclismo” ou simplesmente a deixem toda borrada).
Quando em cima digo “…Já falamos tanto, já opinamos imenso, já nos esforçamos muito …” refiro-me a todas as entidades governamentais e privadas que se esforçam incessantemente para melhorar esta situação mas acho muito difícil, a educação ambiental começa em casa e acaba na rua e quando não temos estas bases não se consegue. São espaços públicos, hoje nós tentamos zelar e limpar, amanhã será usado por outras pessoas que terão menos cuidado e o lixo lá estará outra vez.
Temos gente de todos os extractos sociais e de muitos interesses até alguns que se autoproclamam ambientalistas e que lá vão acima deixam a sua marca.
Nós próprios, muitas vezes esquecemo-nos de algo, uma peça, um cigarro…esforçamo-nos muito para que não aconteça mas sempre acontece, conseguimos remediar a situação porque vamos muitas vezes lá cima e temos a oportunidade de corrigir a “gafe” do outro dia no fim de semana seguinte.
Não é bem o nosso quintal mas tentamos zelar aquele espaço como se fosse.
Nunca é demais dar sempre uma olhadela para trás na hora de ir embora!!
Bom dia.
Ainda neste último mês, uma familia ou grupo de amigos realizou um piknik na entrada de acesso ao porta-aviões. Eram uns 3 ou 4 carros, umas 12 pessoas e quando passei por lá ao final do dia......sacos e guardanapos a rebolar pelo chão, e até asas de frango espalhadas (isto não vi mas contaram-me).
Já lá passei outras vezes e ao final do dia e está tudo impecavel. Portanto, julgo ser uma questão mais de civismo do que educação.
Bons voos para vocês, seus sortudos :=) .. e afina-me bem esse 4 tempos porque extras e edge´s não gostam de planar :)
Nuno
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